domingo, 23 de agosto de 2009

Acústico - Mestre Conga e seu Aprendiz Gibran Muller e Trupe




Acústico: Mestre Conga e seu Aprendiz Gibran Muller e Trupe


Como era de esperar. Simplesmente Magistral. Fernando Fabrini abre a ação, e passa a fala para o Mestre Conga que em prosa, conta e canta as facetas da história do samba. Nos encanta com a sua nobre eloqüência, dom já reconhecido de nosso mestre. E novamente, a generosidade e destreza de Gibran Muller, com as estrelas que são seus guias, faz brilhar ainda mais ação. Com ele, sua trupe, seu Amigo e aprendiz André Rodrigues no violão, Marilene, a dançarina e percussionista, que o acompanha, também, coordenadora da ação de Griout de Santa Luzia. E tudo isso em conjunto, só posso dizer, foi brilhante.


Tudo ocorreu numa serenidade digna de uma manhã de domingo. Leve, porém forte. Conga discorreu sobre a história do samba em nossa capital, e no Brasil, relatou fatos, nomes e coisas, dividindo a história em dois momentos. - Inicio do século passado até o período da 2º Guerra Mundial, e outro, logo após término da Guerra. Impressionante como mestre consegue construir uma linha temporal entre os fatos, locais e pessoas - uma ponte mágica e apresentada entre BH, Rio de Janeiro e coisas que aconteceram no mundo. Tendo como pano de fundo suas composições e vivências no universo do samba. Algo que prendeu a atenção de todos, e quase não houve perguntas ao mestre.


Daniel, aprendiz do mestre Zacarias, vez as perguntas referente a linha norteadora de nosso projeto, e perfazendo o próprio refaço a pergunta:


- Que luz é essa mestre, que te faz ser Sambista, e te faz mestre?


Magistralmente, com todos os adereços necessários, Conga nos apresenta sua luz, traduzindo em bom português, ou etimologicamente falando, o que é o samba em origem. Algo que não posso e nem devo contar, quem estava lá; um seleto grupo, ouviu, viu e sentiu. Os demais terão que esperar o catalogo e o documentário.


No mais, Obrigado pelas generosidades, Mestre Conga, Gibran Muller e sua trupe, o Centro Cultural São Bernardo, nas pessoas de Maria José e Júnior. Aos famíliares do mestre que vieram prestigiar ação, e a Stephanie, uma ativista de ações sociais e culturais, vinda da França, que também prestigiou essa nossa ação.


PS: Novamente França. Acaso?



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